sábado, 4 de agosto de 2012

CARTA AO AMOR


Querido amor – nesta aurora
que pela minha janela invade,
faz-me recordar-te,
a luz que à volta espalhas
no conchego das carícias queridas.
Escrevo-te não por pensar que estejas longe,
porque sei que sempre estás perto de mim;
não para saber notícias tuas,
porque tu amor, não andas sem mim!
Encontrei-te, e és a aurora que sempre nasce;
a continua vida que abraçamos, neste enlace;
a esperança nos corações que se querem;
o carinho espargido à volta dos nossos seres;
o afecto que se propaga, enquanto viveres!
Não tomes esta, por carta,
mas por mensageira do amor!
Esse sim, está aqui, ali,
em nós e em toda a parte que percorrermos
e onde felizes o espalharemos!
Serás sempre, amor, a primavera que renasce
no jardim da essência que floresce!
Sempre existirá o amor onde quisermos,
desde que os corações queiram
nesta vida que vivemos!


Valdemar Muge