Foi nas ruas da cidade, onde a luz amaciava o teu
olhar
e o cântico das aves alegrava o
teu caminhar,
que nossos sorrisos se cruzavam.
Foram nas noites estivais, que as
estrelas te iluminavam
e a lua caprichosa se espelhava
nos teus cabelos,
que nossos corações se deram.
Foram nas encruzilhadas dos
corpos sedentos de amor
e ansiosos de viver,
que nos apaixonamos.
Foi na aproximação dos rostos de
sorrisos queridos
e nos ternos olhares de carinho e
simpatia,
que nos quisemos.
Foi no mistério profundo e
sagrado do amor que nascia,
no tempo místico que os corpos se
atraem
e os corações falam,
nos renascemos.
Foi no tempo do amor,
onde só ele sabe compreender e
vencer na vida,
que nos quisemos.
Foi no meio das flores da
primavera
que te encontrei e te amei;
o amor desabrochou no meio das
pétalas das rosas
e a primavera renasceu em nossos
corações.
Foi o encanto dos teus doces
sorrisos,
que cativou meu coração!:
Não mos tires, amor,
são o fluir da nossa felicidade e
força de viver;
são alegria primaveril do dia a
dia a renascer;
são luz, encanto e paz em nosso
querer.
Não os tires da tua face,
porque são o espelho da tua alma,
o reflexo da felicidade que em ti
existe.
Não me os tires, porque se assim
não for,
seria noite escura e mágoa
profunda no meu sentir
numa tão infindável dor de não os
ter ao meu lado.
Nestes sentidos por onde o
coração passou,
foram sementes que o amor nele
fortificou;
fonte d fresca água de felicidade
que inundou;
poema que na alma o amor fluiu,
venceu e ficou.
Valdemar Muge
Sem comentários:
Enviar um comentário