Recordações, fragmentos da vida passada,
lembranças
tantas, do quanto vivemos.
Quantas lembranças,
objectos arrecadados moram:
recordações queridas,
que no peito ainda afloram.
Eis aquelas
fotografias, esquecidas algumas,
recordam
momentos da sua serena juventude,
de encanto
primaveril.
Nelas, está a
imagem da esperança do amor
de mulher, e
de ser mãe.
Exalam o ânimo
duma nova família;
a vontade de
lutar para a vida!
Mas a Luz das
recordações,
traz à memória
quanta triste
ilusão
que ocorreu na
estrada peregrina:
Todos os
desejos acabam
e tudo lá
ficou...
destino cruel
duma vida.
Valdemar Muge
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